fevereiro 11, 2006
fevereiro 10, 2006
fevereiro 09, 2006
A figura feminina
A ficar de molho penso eu. Mas de uma leitura rápida de algumas linhas que reconheci em Goffman, veio à memória a análise de algumas imagens de publicidade retiradas de revistas e que nas aulas de Mestrado costumam permitir uma incursão na análise de dados. O livro Os momentos e os seus homens da Editora Relógio d'Água, continua a ser um recurso de aprendizagem imenso - hoje o texto 5 - A ritualização da feminilidade (p. 154-189).
Quer quiser ver uma interpretação de Goffman e a sua utilização na análise da publicidade televisiva no Japão pode ir a http://wwwsshe.murdoch.edu.au/intersections/issue3/holden_paper2.html
Quer quiser ver uma interpretação de Goffman e a sua utilização na análise da publicidade televisiva no Japão pode ir a http://wwwsshe.murdoch.edu.au/intersections/issue3/holden_paper2.html
fevereiro 08, 2006
A pintar ou a marcar o território?
Há sempre visões múltiplas sobre uma dada 'realidade'. Este é também um problema da investigação nas ciências sociais e humanas e mesmo nas ciência ditas exactas.
As críticas (em geral superficiais e com intenções não declaradas) sobre o excesso de subjectividade das análises de natureza qualitativa que são algumas vezes feitas na investigação tem que ser encarada com seriedade e discutida.
Embora não se tratando de uma investigação muito extensiva, o exemplo da interpretação das formas e estilos dos gatos pintores é sempre interessante como ponto de entrada na discussão. A pintar ou a marcar o território?
As críticas (em geral superficiais e com intenções não declaradas) sobre o excesso de subjectividade das análises de natureza qualitativa que são algumas vezes feitas na investigação tem que ser encarada com seriedade e discutida.
Embora não se tratando de uma investigação muito extensiva, o exemplo da interpretação das formas e estilos dos gatos pintores é sempre interessante como ponto de entrada na discussão. A pintar ou a marcar o território?
fevereiro 07, 2006
Ainda a percepção da realidade
O que nos leva a dizer que esta figura representa um homem?
Temos fortemente enraizada em nós a ideia da figura humana. Somos capazes de a reconhecer, sem dificuldade, e de adistinguir de outras formas. Neste caso, a figura é apenas um esboço. Mas a convicção de que se trata de facto de uma figura humana aumenta se, por exemplo, a colocarmos em movimento. Uma visão radical construtivista assumiria que se trata de uma construção nossa, feita com as estruturas conceptuais que temos e que organizam a nossa experiência.
Temos fortemente enraizada em nós a ideia da figura humana. Somos capazes de a reconhecer, sem dificuldade, e de adistinguir de outras formas. Neste caso, a figura é apenas um esboço. Mas a convicção de que se trata de facto de uma figura humana aumenta se, por exemplo, a colocarmos em movimento. Uma visão radical construtivista assumiria que se trata de uma construção nossa, feita com as estruturas conceptuais que temos e que organizam a nossa experiência.
fevereiro 06, 2006
fevereiro 05, 2006
O que 'vemos' para além do que percepcionamos
É o nosso conhecimento das coisas, do mundo social, que n os permite ver para além do que realmente vemos. Com toda a subjectividade (mas também intersubjectividade) que isso implica. A nossa experiência - e as formas como a organizamos diariamente - permitem-nos construir o resto da fotografia à nossa maneira usando o nosso conhecimento.
É por isso que assumimos com facilidade um enorme conjunto de ideias sem que seja preciso que nos expliquem as coisas. E muitas vezes assumimos demais. Quantas vezes pensamos proporcionalmente sem nos darmos conta (sem tomar consciência) de que é exactamente isso que querem que pensemos?
É por isso que assumimos com facilidade um enorme conjunto de ideias sem que seja preciso que nos expliquem as coisas. E muitas vezes assumimos demais. Quantas vezes pensamos proporcionalmente sem nos darmos conta (sem tomar consciência) de que é exactamente isso que querem que pensemos?